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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Concentração de renda diminui no Brasil, mas piora na Região Norte

Concentração de renda diminui no Brasil, mas piora na Região Norte
"A maior elevação nos rendimentos de trabalho no foi observada para os 10% com menor renda"
A concentração de renda no País voltou a diminuir em 2011. A renda média mensal dos trabalhos brasileiros subiu 8,3% em relação a 2009, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas, de forma geral, os salários dos mais pobres aumentaram mais do que os salários dos mais ricos.
O rendimento médio do trabalhador ocupado passou de R$ 1.242,00 em 2009 para R$ 1.345,00 em 2011, com aumentos registrados em todas as regiões. A maior elevação nos rendimentos de trabalho no período (29,2%) foi observada para os 10% da população com menor renda, na faixa de R$ 144,00 para R$ 186,00. Segundo o IBGE, conforme a faixa de renda aumentava, diminuía o ritmo de crescimento do rendimento.
"Os maiores aumentos ocorreram, de forma geral, nas faixas de rendimento mais baixas", disse Maria Lucia Vieira, gerente da PNAD.
Como resultado, o Índice de Gini para os rendimentos de trabalho no Brasil recuou de 0,518 em 2009 para 0,501 em 2011. Quanto mais próximo de zero, menos concentrada é a distribuição de renda.
A região Norte foi a única a verificar aumento na concentração de renda no período. O Índice de Gini local avançou de 0,488, em 2009, para 0,496, em 2011. O resultado equivale a dizer que, em geral, a desigualdade diminuiu no Brasil, mas aumentou no Norte do País.
"Os mais pobres ganharam mais do que aqueles que têm rendimento mais elevado. Mas, na região Norte, o Gini aumentou porque, além dos maiores aumentos terem sido nas duas últimas faixas de renda (as mais altas), a classe com rendimento mais baixo ainda teve uma pequena redução no rendimento", acrescentou Maria Lucia.
Embora o Índice de Gini nacional venha melhorando, os 10% da população ocupada com renda mais elevada ainda concentraram 41,5% do total dos rendimentos de trabalho em 2011. Em 2009, os 10% da população com maior renda concentravam 42,5% dos rendimentos pagos aos trabalhadores brasileiros.
"A concentração de renda melhorou em relação a 2009, porém, mais de 40% do rendimento ainda são concentrados nos 10% da população com renda mais elevada", lembrou a gerente da pesquisa.
A renda média mensal dos domicílios particulares permanentes foi estimada em R$ 2.419,00 em 2011, um aumento real de 3,3% em relação a 2009, quando era de R$ 2.341,00. Na comparação entre homens e mulheres, a renda média mensal dos homens ocupados foi de R$ 1.417,00 e a das mulheres ficou em R$ 997,00, ou seja, as mulheres recebiam 70,4% do rendimento de trabalho dos homens. Em 2009, essa proporção era de 67,1%.

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